justificação do valor científico
O Banco D. João de Castro corresponde a um vulcão potencialmente activo implantado no Rifte da Terceira, entre as ilhas de São Miguel e Terceira e que se apresenta sob a forma de um monte submarino com cerca de 1500 m de altura, diâmetro basal de 25 km e um volume estimado de 235 km3.
No topo deste vulcão poligenético, actualmente à profundidade mínima de 12 m (aproximadamente a 38º 13’ 16” de Latitude Norte e 26º 36’ 07” de Longitude Oeste), desenvolve-se uma cratera com cerca de 450 m de diâmetro e desnível médio de 25 m, onde existe um importante campo fumarólico de fontes hidrotermais de baixa profundidade, com temperaturas entre 39º C e 83º C.
Em 1720 A.D. ocorreu uma actividade vulcânica essencialmente surtseiana no topo deste vulcão, de que resultou a formação de uma pequena ilha, a “Ilha Nova”, entretanto erodida/colapsada.
(NUNES ET AL., 2003, DOP/UAC, 2004, MACEDO ET AL., 2004, LIMA, 2007)
Outros valores e sua justificação
Possui um elevado valor educativo e constitui local de interesse turístico, sobretudo em termos de turismo de natureza (e.g. mergulho).