justificação do valor científico
Os vestígios fósseis na Zona de Oss-Morena são tão escassos que todas as jazidas devem ser preservadas. Os calcários detríticos sobrejacentes à Formação Dolomítica apenas preservam uma fase de deformação dúctil, o que não acontece no anticlinal de Estremoz. Assim, a correcta datação deste afloramento permitirá também estabelecer constrangimentos cronológicos relativamente às fases de deformação actuantes nos sectores setentrionais da Zona de Ossa – Morena.
Referências
Piçarra, J. M. (2000) – Estudo Estratigráfico do Sector de Estremoz – Barrancos, Zona de Ossa – Morena, Portugal, Vol. II – Bioestratigrafia do intervalo Ordovícico – Devónico inferior, 173 p. Tese de Doutoramento. Universidade de Évora.
Falé, P., Lopes, L., Martins, R., Henriques, P., Carvalho, J., Viegas, J., Cabaço, J. (2009) – A Rota do Mármore no Anticlinal de Estremoz (Portugal), pp. 123 – 133, in Paúl Carron M. Ed., Rutas Minerales en el Proyecto RUMYS, p. 135, Guayaquil – Equador. ISBN 978-9942-02-240-0. CYTED.
http://www.rumys.espol.edu.ec/publicaciones.asp?pagina=Publicaciones
Lopes, J. L. G. (2003) – Contribuição para o conhecimento Tectono – Estratigráfico do Nordeste Alentejano, transversal Terena – Elvas. Implicações económicas no aproveitamento de rochas ornamentais existentes na região (Mármores e Granitos). Tese de Doutoramento, Departamento Geociências – Universidade de Évora, 568 p. Tese não publicada.
Lopes, L. (2007) – O triângulo do Mármore – Estudo Geológico, Revista Monumentos, N27 – Vila Viçosa, pp. 158 – 167. Lisboa: IPPAR/IRHU.
Lopes, L. (2008) – Mármores de Estremoz – Borba – Vila Viçosa, Pedras preciosas sub-valorizadas. Construção e Negócios 2008, Ano 1, Jan./Fev. 2008, pp. 17 – 19. Almada: For Promotions Lda.