justificação do valor científico
Nesta pedreira podem-se observar in situ as marcas da exploração de mármores atribuídas ao Período Romano. As marcas que aqui se observam correspondem a incisões onde seriam colocadas cunhas de madeira seca que ao serem molhadas dilatavam e provocavam a separação de blocos paralelepipédicos até três metros de comprimento, um de largura e outro de altura. A morfologia e o espaçamento observado nestes entalhes, tem paralelo com outros conhecidos, por exemplo, em Carrara.
Também aqui é possível observar como se desenvolve o processo de carsificação nos mármores e a formação da terra rossa (os materiais resultantes do mesmo).
Falé, P., Lopes, L., Martins, R., Henriques, P., Carvalho, J., Viegas, J., Cabaço, J. (2009) – A Rota do Mármore no Anticlinal de Estremoz (Portugal), pp. 123 – 133, in Paúl Carron M. Ed., Rutas Minerales en el Proyecto RUMYS, p. 135, Guayaquil – Equador. ISBN 978-9942-02-240-0. CYTED.
http://www.rumys.espol.edu.ec/publicaciones.asp?pagina=Publicaciones
Lopes, J. L. G. (2003) – Contribuição para o conhecimento Tectono – Estratigráfico do Nordeste Alentejano, transversal Terena – Elvas. Implicações económicas no aproveitamento de rochas ornamentais existentes na região (Mármores e Granitos). Tese de Doutoramento, Departamento Geociências – Universidade de Évora, 568 p. Tese não publicada.
Outros valores e sua justificação
Trata-se de um monumento geoarqueológico único no anticlinal de Estremoz.